#SóMaisUmClichêMeu

Escrito por Magda Maia 0 comentários
O ser humano ér um pouco sem noção: quando tem não dá valor e despacha 
Quando perde, tá carente... 
As vezes fazemos de tudo pra agradar alguém, quebramos até algumas regras que um dia, 
de tão dura que a vida é conosco, colocamos a nós mesmos, 
e o que ganhamos em troca? Eis a questão! 
Não ganhamos nada em troca. 
Ô vidinha complicada sô.

A maldita revista da PlayBoy

Escrito por Magda Maia 2 comentários
Ele não entendia... Ela só queria que ele a entendesse e vice-versa. Os dois eram tolos, como poderiam deixar que uma simples e idiota revista da playboy acabasse com o casamento deles?
Em meio a tanta discussão, a criança chorava sem entender nada. Ele era um brutos, mais fazer o que.. Ela o amava. Mas sabemos que o amor é assim mesmo.
Ela chorava de raiva. Será que ele não percebe o mal que faz a ela?
Isso é coisa de moleque solteiro - esbravejava ela. Será que eu não sou mulher o suficiente pra você?
Ela só queria que, do mesmo jeito que ele colocou aquela maldita revista de mulher pelada dentro de casa, desse um jeito de tirá-la.
Passou terça, quarta, e nada dele jogar a revista fora. Há dois dias eles não se falavam.
Ela, com tanta raiva, queimou a revista e ainda tirou umas fotos da ''obra de arte'' para lhe mostrar.
Ele chega em casa cansado do trabalho, e se depara com as cinzas da revista espalhadas pela sala. Ela então começa a explicar o motivo de ter queimado e mostra as fotos.
Não, uma simples e inútil revista de mulher pelada com photoshop não acabou com o relacionamento dos dois, ao contrário, só fortaleceu!
Temos que entender que não devemos brigar por coisas simples, por besteiras. Infelizmente, é natural do homem agir assim... Mas o nosso papel como mulher e entender, se não, chegar e conversar.
Nada melhor do que uma boa conversa.

Cássio - O Otário

Escrito por Magda Maia 0 comentários

Eu te esperava ansiosamente naquela praça... Várias pessoas ao meu redor e nada de você chegar. Meu pensamento a mil por hora. Não sei se pensava, olhava ou mascava aquele maldito chiclete. O relógio já marcava 19:06 e nada de você chegar... Eu olhava o relógio em meu pulso de dois em dois segundos e nada. Olhava para os quatros cantos daquela praça e nada de ver o teu maldito moicano se aproximando. Com meu celular LG na mão, tentava te mandar um único torpedo que dizia: ‘’To na praça... Vem me ver ou não?’’ A maldita da minha operadora não fez a parte dela! Eu tentava enviar, mas dava ERRO NO ENVIO! Eu juro como ainda não estava estressada. Respirei fundo, bem fundo, contei de 01 até 10 e tentei enviar outras 57 vezes, e mais uma vez a minha operadora falhou.
Não, eu não estava sem crédito, me restavam apenas 0,30centavos. Então decidi, mais uma vez, colocar meu orgulho atrás da porta de qualquer lugar e ligar para ele. E foi o que eu fiz... Liguei outras 93 vezes e aquela mensagem dos infernos já perturbava a minha cabeça: “Celular desligado ou fora da área de cobertura”. Minha cabeça começou a ficar doida, fazia perguntas e respondia ao mesmo tempo, sem ao menos me deixar consultar o que restava no meu lado esquerdo do peito.
Se eu soubesse onde você mora seria mais fácil... Eu pensava com ar apaixonado e burro de entender que ele estava me dispensando.
Mais como eu sou brasileira, tentei em outro contato. Liguei para um amigo nosso em comum, que por coincidência era seu vizinho, com uma desculpa esfarrapada. Beto me ajuda! Acabei de ser assaltada e to sem dinheiro pro ônibus, manda o Cássio vir aqui na praça, tenho que falar com ele. O Beto, tadinho, é afim de mim. Mas como todo bom amigo, avisou a criatura sobre a minha existência. E o que o Cássio fez? Bom, o que ele não fez na verdade...
Fui para outro banco da praça, um que tem em frente à Bob’s, e fiquei fitando demoradamente aquela rua, e nada de você aparecer. Meu chiclete já estava duro, joguei-o fora com uma força tão grande que mais parecia uma arma soltando uma bala. E mais uma vez respirei bem fundo, quase chupando todo o oxigênio daquele lugar, contei... Mentira, eu não contei! Já estava explodindo de raiva, convicta de que já tinha levado um ‘’bolaço’’.
Novamente fitei aquela rua, e vi o Beto. Beto, cadê o Cássio? O Cássio falou que não vem! Assim, com a cara mais lavada do mundo? Foi o que ele disse... Mas não fala pra ele, ele mandou eu te falar que estava cansado. Beleza Beto! Mas é verdade mesmo ou tu estais de sacanagem? Verdade, ele não quer e ponto final!
Nossa, eu entrei em erupção quando o Cássio mandou uma mensagem pro Beto dizendo: Vê lá o que tu vai falar pra ela!
É, eu fiquei vermelha, pior que um tomate pintado de vermelho. Eu estava com tanta raiva que nem eu sabia o que era capaz de fazer quando o visse na minha frente.
Fui pra parada de ônibus bufando, o xinguei de tantos palavrões que nem sei de onde surgiram tantos nomes.
 É preciso pensar com o cérebro e não com o coração! Agora já aprendi a lição. Coração blindado não é perfurado, então pode ir abaixando as tuas armas.
 

Libertando Sentimentos Copyright © 2012 Design by Antonia Sundrani Vinte e poucos