A viagem

Escrito por Magda Maia 0 comentários
Sr Cavalcante, é incrível como minhas mãos se encaixam perfeitamente no teu rosto. Sim, teu rosto é quase uma escultura de Michelangelo, se não fosse o cavanhaque.
A junção das tuas atitudes com as tuas palavras são perfeitas.
Permita-me te admirar, Sr!
Continue arrancando sorrisos meus. Eu amo! Amo mais ainda sentir tua chegada, a tua energia, ouvir teus batimentos cardíacos quando se aproxima de mim. Quando diz e quando faz esforços pra me ver. A tua mão fria na minha nuca e a tua voz, entre um beijo e outro, recitando o momento ou me recitando. Quando sorri e me olha de um jeito safado. Sem detalhes!
O jeito delicado que quase implora pra eu excluir palavrões do meu vocabulário e o teu roçar de barba no meu rosto.
Você seria perfeito pra mim, Sr. Veja só, até consigo escrever sem estar sofrendo. Você desperta desejos que até então hibernavam em mim.
Sei que faltam poucos dias pra sua nova vida. E sei também que daqui há uns anos, todos esses desejos e acontecimentos sumirão de nossas mentes, ou não.
Então te proponho a reservar um espaço pra mim em ti. Será recíproco, como sempre foi.
Eu ficarei por aqui, aguardando inquieta teu regresso.
Já sinto tua falta.
Assinado: Tua dama.

A sorte

Escrito por Magda Maia 0 comentários
A sorte veio e bateu na minha porta..
- Toc, toc.
Eu estava dormindo.
- Quem é?
- Oi, é a sorte. Abre pra mim, por favor!
- Ahhh não! Agora não..
- Por favor, deixa eu entrar.
- Nãaaaaao! Volta outra hora. Agora estou com sono, preguiça.. Não vou me levantar.
- Vamos, levanta. Deixa eu entrar.
- Não, já disse! Agora não. Me deixa dormir.
- Daqui ha 3 minutos então.. Tá?
- Ahhh não, 3 minutos não! 5 minutos.
- Não, daqui ha 3 minutos, levanta e abre a porta.
- Não! 5 minutos.
- Ok, 5 minutos.
5 minutos depois...
- Toc, toc. Abre a porta, deixa eu entrar.
Eu pensei: Eu que mando. Não vou abrir agora!
10 minutos depois.. Abro a porta e vejo ela, longe, abraçando a vizinha.

Moral da história: Não hesite quando a sorte bater na sua porta. Abra!

Conto: Bia Brito.
Adaptado: Magda Maia.

Borboletas, elefantes e gazelas

Escrito por Magda Maia 0 comentários
Ei, vamos ter uma conversa?
Porque você quer tanto alguém? Me diz qual é a graça de ter alguém?


Pra te controlar? Te fazer ficar ansiosa até altas horas da noite por um telefonema ou sms?


Você não precisa de homem pra ser feliz, coloca isso na tua cabeça de uma vez por todas garota!


Por que eu te conheço, e muito bem!


Se o cara fala que passou a noite em claros pensando em ti... O que que você faz? Lembrou né?


Dá aquele suspiro e sorriso bobo automático, e sente, não só borboletas, mas elefantes e gazelas no estômago.


Pára com isso, isso te faz mal não percebe?


Tá, tá, tá... Não precisa fazer drama. Eu sei que você só faz isso pra esquecer aquele amor do passado...


Mas será que você ainda não se deu conta de que, você sempre esquece aquele amor, e, automaticamente, começar a gostar desse amor, e pra esquecer o mesmo, se apaixona por outro e assim sucessivamente...


Você tem que amadurecer minha linda... Joga essa coisa que tem aí dentro de ti, bem aí olha, do lado esquerdo, joga fora!


Amar sozinho é solitário demais, machuca, te acaba! E você não está nessa vida pra sofrer ou está?


Vai curtir, vai extravasar um pouco... Esquece um pouco dos outros e pensa em ti, só em ti!


Se for pra machucar alguém, MACHUQUE.


Se isso te fizer bem, ótimo! Estamos evoluindo.


Só falo isso porque cansei de te ver fazendo sempre as mesmas perguntas...



Calma! Não precisa chorar. Você já chorou muito, e você sabe que eu não gosto de te ver sofrer, porque você sou eu e vice-versa, e isso me machuca também!
 

Libertando Sentimentos Copyright © 2012 Design by Antonia Sundrani Vinte e poucos